Antoine Demoitié, ciclista de 25 anos da Wanty-Groupe, faleceu na madrugada desta segunda-feira após cair e ser atropelado por uma mota da organização, na clássica Gent-Wevelgem. Este é, até agora, o acidente mais grave, num ano em que os primeiros três meses não têm sido favoráveis ao ciclismo em termos de acidentes.
O ciclista belga ainda foi internado nos cuidados intensivos de Lille, mas Demoitié viria mesmo a falecer das lesões causadas pela queda, a 115 quilómetros da meta, e pelo atropelamento.
Alberto Contador já veio a público, após o acidente de Demoitié, pedir mais segurança para os ciclistas "já", dado o número de acidentes que já aconteceram em 2016.
Numa lista feita pelo jornal As, é fácil perceber porque motivo 2016 não está a ser simpático para os ciclistas...
A 22 de Janeiro, Adriano Malori, da Movistar, sofreu uma queda grave no Tour San Luis, na Argentina, permaneceu algum tempo em coma induzido e ainda recupera de um forte traumatismo cranioencefálico.
Apenas um dia depois, seis ciclistas da Giant-Alpecin foram atropelados quando realizavam a pré-época em Alicante. John Degenkolb, sprinter alemão e um dos corredores acidentados, espera voltar às estradas em Maio.
Em Fevereiro, na Volta ao Algarve, Jonathan Castroviejo caiu devido a um espectador, sofrendo graves lesões e encontrando-se ainda em processo de recuperação. A dia 28 do mesmo mês, o belga Stig Broeckx também foi atropelado por uma mota na prova Kuurne-Bruxelas-Kuurne.
No Grande Prémio de Lugan, Arnold Fiek sofreu uma arrepiante queda de 12 metros. O ciclista alemão da Christina Jewelry acabou por sozinho da água e esperar pela equipa médica. Recupera ainda de uma fractura na pélvis.
O último Paris-Nice também não fugiu a má tendência dos últimos meses. Pierre-Luc Pericho embateu num espectador e fracturou uma clavícula, enquanto Daniil Fominykh fracturou duas vértebras após cair para um desnível considerável.
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