quarta-feira, 26 de agosto de 2015



José Gonçalves esteve a um passo de poder levantar os braços como vencedor final da quarta etapa da Vuelta, ao atacar a cerca de 500 metros para a linha de chegada, mantendo-se na linha da frente até pouco menos de 70 metros para o risco, sendo ultrapassado, apenas pelos ciclistas mais rápidos do pelotão em chegadas em alto, como o caso de Alejandro Valverde, vencedor de etapa, à frente de Peter Sagan.

No grupo dos dez melhores estavam lá todos os melhores, até mesmo Joaquim Rodriguez ficou atrás do homem da Caja Rural, talvez por isso, o resultado alcançado pelo barcelense tenha um valor elevado, primeiro pela sua ousadia em atacar, na procura do triunfo de etapa, e depois por conseguir, apesar de tudo, manter-se na discussão da etapa até final.

Mas se Gonçalves esteve excelente, também André Cardoso se manteve no grupo restrito dos trinta melhores, tal como Nelson Oliveira. Mas para o gondomarense, este resultado evidencia que o homem de Gondomar, será um caso sério quando as etapas forem mesmo a seu jeito, com a chegaga das montanhas asturianas. Temos, os portugueses, razões mais que suficientes para seguir através da televisão os feitos dos nossos ciclistas e apreciarmos com mais atenção o papel de cada um deles na corrida, a função que cada um exerce na corrida, e começarmos a compreender que temos os seis que lá estão nos estão a dar muitas alegrias.

Na frente da corrida, continua o colombiano Estevan Chavez, e é bom compreendermos que, a Vuelta proporciona excelentes oportunidades a ciclistas que estão na corrida bem mais libertos de responsabilidades que, no Tour, talvez por isso, os interlocutores possam ser outros, ou pelo menos, ficarmos a conhecer novos nomes da hierarquia internacional, muitas vezes escondidos e tapados pelos grandes nomes.

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