terça-feira, 25 de agosto de 2015

Martingil 15º na terceira etapa da volta a França do futuro

O português César Martingil foi hoje o 15.º classificado na terceira etapa da Volta a França do Futuro, uma ligação de 137 quilómetros, entre Champagnole e Tournus, ganha pelo dinamarquês Søren Kragh Andersen. Rúben Guerreiro segue como melhor luso na geral, na véspera do início da montanha. 

A última oportunidade para os roladores e para os sprinters favoreceu os primeiros, pois, mais uma vez, deu-se uma escapada com sucesso, inviabilizando uma discussão em pelotão compacto. Depois de anulada a fuga mais persistente da etapa, sucederam-se os ataques, até que, a cerca de 10 quilómetros do final, saiu do pelotão um grupo de cinco corredores. 

Apesar de a diferença nunca ter chegado sequer aos 30 segundos, o quinteto não foi alcançado pelo pelotão. Triunfou o primeiro camisola amarela da prova, Søren Kragh Andersen, que deixou os restantes lugares no pódio para o holandês Mathieu van der Poel e para o alemão Johannes Weber, segundo e terceiro, respetivamente. 

O corredor mais rápido da Seleção Nacional/Liberty Seguros, César Martingil, voltou a imiscuir-se no sprint do pelotão, sendo o 15.º classificado da etapa. Toda a restante equipa chegou também integrada no grupo principal, a 7 segundos dos fugitivos. João Rodrigues foi 21.º, Rúben Guerreiro terminou em 55.º, Rui Carvalho chegou em 70.º, Nuno Matos ocupou o 80.º posto e Luís Gomes cortou a meta no 94.º lugar. 

O suíço Tom Bohli manteve o comando da geral individual, tendo como adversários mais próximos o chileno José Luis Rodríguez, a 9 segundos, e o espanhol Imanol Estévez, a 13. Rúben Guerreiro continua como melhor português, no 56.º lugar, a 1m58s do primeiro. Luís Gomes é 61.º, a 2m00s, Nuno Bico é 74.º, a 2m04s, João Rodrigues é 79.º, a 2m06s, enquanto César Martingil e Rui Carvalho estão a 2m15s da liderança, sendo 91.º e 92.º, respetivamente. 

“A primeira metade da Volta decorreu como tínhamos previsto, sem perdas de tempo significativas para os favoritos e com o mínimo desgaste possível. A etapa de hoje foi muito rápida, mas a nossa equipa esteve bem, já que as sensações dos corredores portugueses têm melhorado de dia para dia. Veremos se, a partir de amanhã, conseguimos confirmar o bom momento de forma”, diz o selecionador nacional, José Poeira, aludindo às quatro etapas de montanha que faltam para o final da competição. 

A quarta etapa, a disputar amanhã, ao longo de 146,7 quilómetros, entre Annemasse e Cluses, é uma espécie de aperitivo para as dificuldades da reta final da Volta a França do Futuro. Nos últimos 40 quilómetros da tirada os corredores irão subir duas vertentes do col de Chântillon-sur-Cluses. Na primeira terão pela frente uma escalada de 5,4 quilómetros com inclinação média de 5 por cento. A última subida tem 9 quilómetros e uma pendente média de 5 por cento, estando a contagem de montanha, de segunda categoria, colocada a 13 quilómetros da meta.

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