sábado, 29 de agosto de 2015

Indisposição trava ambições de Rúben Guerreiro

A última etapa da Volta a França do Futuro, hoje disputada entre Saint-Michel-de-Maurienne e Les Bittières-Les Sybelles, foi madrasta para Rúben Guerreiro, que, indisposto, não conseguiu segurar o lugar no top 10, caindo para o 16.º posto. O espanhol Marc Soler venceu a corrida e o russo Matvei Mamykin triunfou na tirada. 

"O Rúben acordou indisposto. Na primeira subida descolou e o Rui Carvalho ficou com ele. Estiveram quase a reentrar no grupo da frente, mas não conseguiram. No final da etapa foi assistido pelo médico da seleção e pelo médico da organização, que, por precaução, decidiram encaminhá-lo para hospital para despistar uma possível sequela da queda de ontem”, contou o selecionador nacional, José Poeira. 

O problema de saúde atirou Rúben Guerreiro para o 31.º lugar da etapa, a 16m46s do russo Matvei Mamykin, fazendo-o descer para a 16.ª posição da geral, a 19m19s do vencedor, o espanhol Marc Soler, ciclista dos quadros da Movistar. 

A última etapa foi animada pelo colombiano Sebastián Henao, corredor da formação WorldTour Sky, que atacou na primeira das quatro subidas da jornada. A movimentação daquele que, à partida para o Tour do Futuro, era apontado como o grande candidato ao triunfo desmembrou completamente o pelotão. O colombiano seguiu isolado cerca de 80 quilómetros, mas foi alcançado na escalada final. 

Os corredores que lutavam pelas posições cimeiras na geral correram de forma mais cerebral, marcando-se mutuamente e inibindo-se de ataques pelos quais poderiam pagar caro. Foi neste registo que, nas últimas rampas, ficaram três homens na dianteira. O russo Matvei Mamykin triunfou, relegando o australiano Jack Haig para o segundo lugar, com o mesmo tempo, e o camisola amarela, Marc Soler, para o terceiro posto na etapa, a 12 segundos. Todos os portugueses chegaram ao fim. Além do 31.º lugar de Guerreiro, há a registar o 38.º de Luís Gomes, a 21m05s, o 40.º de Rui Carvalho, a 21m47s, 61.º de Nuno Bico, a 28m09s, o 76.º de César Martingil e o 77.º de João Rodrigues, ambos a 31m35s. 

Na geral, Soler venceu com 1m09s de vantagem sobre Jack Haig e com 2m50s relativamente ao russo Matvei Mamykin, segundo e terceiro, respetivamente. Rúben Guerreiro foi 16.º, a 19m19s, Rui Carvalho foi 26.º, a 36m33s, Nuno Bico foi 40.º, a 56m10s, João Rodrigues foi 41.º, a 56m43s, Luís Gomes foi 59.º, a 1h15m44s, e César Martingil foi 76.º, a 1h36m38s. 

Apesar dos problemas que afetaram a equipa na última etapa, a Seleção Nacional/Liberty Seguros concluiu a competição como nona melhor entre as 21 equipas que iniciaram a prova.

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