segunda-feira, 24 de agosto de 2015

Rúben Guerreiro melhor luso na geral

César Martingil, 20.º classificado, voltou a ser o melhor português na segunda etapa da Volta a França do Futuro, a mais extensa da prova, com 193,5 quilómetros, que ligaram Avallon a Arbois, com vitória do dinamarquês Mads Pedersen. Rúben Guerreiro, 56.º, continua a ser o melhor luso na geral, que é agora liderada pelo suíço Tom Bohli.

Apesar de deter a camisola amarela à partida, a Dinamarca, tal como na véspera, optou pelo ataque e não pela defesa, mandando Mads Pedersen para a fuga do dia, formada por sete corredores. A escapada teve mais de 5 minutos de vantagem, mas pareceu condenada, quando, a 30 quilómetros do final, a diferença rondava o minuto e meio. Por essa altura, o pelotão estava partido em várias partes. Quando se deu o reagrupamento, o ritmo baixou no pelotão e os escapados voltaram a sorrir.

A tirada acabou por ser discutida entre os sete ciclistas, excelentes roladores, que estiveram cerca de 180 quilómetros em fuga. Mads Pedersen foi o mais veloz, diante do estoniano Aksel Nommela e do chileno Jose Luis Rodriguez, segundo e terceiro, respetivamente. O pelotão demorou mais 1m43s a cumprir a viagem. A Seleção Nacional/Liberty Seguros colocou todos os corredores no grande grupo.

César Martingil foi 20.º, João Rodrigues ocupou o 36.º lugar, Rúben Guerreiro chegou na 39.ª posição, Rui Carvalho ficou no 48.º posto, Nuno Bico cortou a meta em 59.º e Luís Gomes fechou a representação nacional com o 98.º lugar.

Apesar de comemorarem o segundo triunfo em três de corrida, os dinamarqueses deixaram a camisola amarela saltar do corpo de Søren Kragh Andersen para o dorso do suíço Tom Bohli, que esteve hoje na fuga do dia e foi o quarto a cortar a meta. Os fugitivos tomaram de assalto os primeiros postos. O chileno José Luis Rodrígues é o segundo, a 9s, e o espanhol Imanol Estévez é o terceiro, a 13s.

Rúben Guerreiro subiu cinco posições, sendo agora o 56.º, a 1m58s, Luís Gomes é 63.º, a 2m00s, Nuno Bico é 76.º, a 2m04s, João Rodrigues é 81.º, a 2m06s, César Martingil é 93.º e Rui Carvalho 94.º, ambos a 2m15s.

“A etapa correu-se com vento forte. A cerca de 50 quilómetros da chegada deu-se uma sucessão de quedas e o pelotão partiu-se em vários grupos. O César Martingil ficou no primeiro grupo e a maior parte da equipa ficou no segundo. Ajudámos na perseguição e contribuímos para o reagrupamento do pelotão. Passou mais um dia dentro dos nossos objetivos de não ceder tempo para os favoritos e de não gastar demasiada energia que será necessária nas etapas de montanha”, explicou o selecionador nacional, José Poeira.
A terceira etapa, a disputar nesta terça-feira, ao longo de 137 quilómetros, entre Champagnole e Tournus, é a última oportunidade para os roladores e para os velocistas, antecedendo a chegada das dificuldades montanhosas, marcada para quarta-feira.

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