domingo, 16 de agosto de 2015

Jóni Brandão de saída?

Joni Brandão admite que gostaria de correr no estrangeiro e integrar uma equipa do World Tour. De caminho, lamenta que haja colegas de profissão mal pagos - e a recibos verdes.

Está longe, muito longe, de ser um desconhecido no pelotão português - afinal, já foi segundo e quarto na Volta e apenas com 23 anos reclamou para si o título de campeão nacional. Lá fora merece atenções redobradas e as portas da emigração parecem escancarar-se. Mas quem é Joni Brandão, o melhor português da Grandíssima, o único que este ano verdadeiramente incomodou os espanhóis Gustavo Veloso, Delio Fernandez e Alejandro Marque?

Aos 25 anos, o ciclista de Travanca (Santa Maria da Feira) está ciente do talento que todos lhe reconhecem mas também do lugar que ocupa na equipa Efapel. O líder, sabe-o bem, é Marque, apesar de na última edição da Volta a Portugal se ter superiorizado ao galego (foram segundo e terceiro, respetivamente).

"Eu já sabia que o Marque ia ser o número um e ele já tinha ganho a Volta", explica Joni ao DN, apesar de frisar que as suas características "não são as mesmas" que as do colega de equipa. "As possibilidades dele são no contrarrelógio e as minhas na montanha", prossegue o atleta que, a nível interno, até já fez mais que outros casos de sucesso precoce.

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