Depois da etapa dramática de ontem, onde o vento fez estragos, hoje foi dia de mais uma etapa onde a emoção não faltou. Uma queda a lata velocidade, quando faltavam 58 km para o final, onde estiveram envolvidos cerca de vinte ciclistas (Rui Costa também esteve envolvido, tendo sofrido vários "golpes" no joelho e anca), levou a que a corrida fosse neutralizada. Primeiro foram os carros de comissários a controlar a velocidade e passado uns 8 km o pelotão parou mesmo, o que permitiu a recolagem de alguns dos envolvidos na queda. A explicação dada para a neutralização, (e muito bem!) foi a falta de ambulâncias e de assistência médica, que ficaram retidos na queda colectiva.
Após o recomeço da etapa, o ritmo aumentou e o pelotão voltou a passar por dificuldades, fazendo recordar o que se tinha passado ontem. Na parte final, foi a equipa da Katusha que impôs o ritmo, quase que antevendo o final. No mítico Mur de Hoy, foi Froome quem atacou em primeiro, mas um forte Joaquim Rodriguez, respondeu e passou o britânico com facilidade, ganhando a 3ª etapa da Volta à França isolado. O pior dos favoritos foi Alberto Contador, que perdeu 13 segundos.
O melhor português foi, mesmo assim, Rui Costa, que terminou a etapa no 38º posto logo seguido de Tiago Machado, ambos a 1m 38s do vencedor.
Na geral, Christopher Froome (Sky) assumiu a liderança, com 1 segundo de vantagem sobre Tony Martin (Etixx - Quick Step) e 13 segundo sobre Tejay Van Garderen. Rui Costa é o melhor luso, na 30ª posição a 3 minutos e 10 segundos do líder.
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