quarta-feira, 8 de julho de 2015

4ª etapa - Seraing (Bélgica) - Cambrai (223,5 km)



Mal começou a a etapa e um grupo de quatro ciclistas foge ao pelotão, Lieuwe Westra (Astana), Thomas De Gendt (Lotto-Soudal), Perrig Quémeneur (Europcar) e Frédéric Brun (Bretagne-Séché). O pelotão ía nas calmas, resguardando-se para o que iriam apanhar mais lá para a frente. 
A fuga chegou a ter cerca de nove minutos de avanço, porém a Giant-Alpecin e LottoNL-Jumbo começaram a perseguir e a diferença começou a baixar drasticamente.
O primeiro sector (7º) de pavé chegou e alguns decidiram trocar de bicicleta já a pensar no que vinha pela frente. O quarteto da frente viu a diferença baixar para um minuto, mas o pelotão voltou a relaxar e a diferença voltou a subir.
Até ao segundo sector (6º) nada de relevante aconteceu, apenas a queda de Dan Martin é digno de registo, o irlandês nunca mais recuperou. Ao entrar neste troço Nibali e Froome estavam muito bem colocados, Alberto Contador e Nairo Quintana estavam um pouco mais para trás. A Astana acelerou, entretanto caíam algumas gotas de chuva, no entanto este sector foi ultrapassado sem grandes problemas.

O quarteto da frente acabaria por ser apanhado. O grupo principal esteve sempre em constante mutação, com muitos cortes ao longo dos sectores, mas na parte asfaltada a diferença não era relevante e voltavam a reagrupar. Alguns grupos já não conseguiram recola
r à frente, entre eles o grupo de Pierre Rolland, onde se encontrava Tiago Machado.
Mas o azarado do dia foi Thibaut Pinot, já nos últimos sectores, o francês tem problemas mecânicos não uma, mas duas vezes, que o afundou ainda mais na classificação geral. 

Em relação a Rui Costa, esteve várias vezes nos cortes, mas com a ajuda de Nélson Oliveira, que fez um trabalho fantástico, conseguiu sempre recolar, até ao último sector, no qual ficou para trás definitivamente. Acabou a 51 segundos de Tony Martin, amenizando as perdas. O mais surpreendente é a falta de apoio da equipa onde andava o Pipo Pozzato? Um especialista neste terreno, que bem cedo ficou no grupo de Rolland. A Lampre-Merida tem estado um desastre, é um facto, ainda vamos na quarta etapa, espera-se que a equipa italiana apoie melhor o ciclista português.

No último sector, além de Rui Costa ter descolado definitivamente, Contador e Quintana entram no sector mal colocados. O grupo fracciona-se, porém, a distância não é grande, Sagan vai para a frente do segundo grupo e lidera a perseguição, enquanto isso Froome e Geraint Thomas tentam aproveitar a situação de corrida, mas rapidamente a Tinkoff-Saxo fecha o espaço.

Antes dos dois quilómetros finais, Tony Martin lança o ataque, a Sky deixa o trabalho para outras equipas, a Giant-Alpecin reage tarde, quando pegam no grupo, o alemão já ía disparado para a vitória. Tony Martin, tinha furado uns quilómetros antes, conseguiu recuperar e foi vencer a etapa, mais que merecida esta vitória e o sonho da amarela, virou realidade para o Panzerwagon.

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