sexta-feira, 10 de julho de 2015

7ª etapa - Livarot - Fougères (190,5 km)



Mark Cavendish (Etixx-Quick Step) venceu a 7ª etapa do Tour , da maneira que melhor sabe, ao sprint, acertando contas com Greipel, segundo e Sagan, terceiro.

Foi uma jornada, sem incidentes, sem quedas, com bom tempo e sem vento, propícia a um dia de repouso e sem stress, em especial para os favoritos e, enquanto Tony Martin era operado de manhã à fratura exposta da clavícula, o que lhe vai obrigar a duas semanas de paragem, Chris Froome, a quem competia levar a camisola amarela hoje, recusava-se a tal, numa forma de homenagem a Tony Martin. Quem não deverá ter ficado muito contente com a situação poderá ter sido a organização e o patrocinador. 

Mas, voltando à corrida, e tirando uma fuga de cinco elementos, com o eritreu Daniel Teklehaimanot (MTN-Qhubeka), a defender com unhas e dentes a sua camisola às bolinhas de líder do PM, pouca emoção proporcionou.
Anulada a fuga, foi a preparação para o sprint. Sem colegas de equipa nos ultimos mil metros, Cavendish acabaria por desenvasilhar-se sozinho, aproveitando a roda dos seus adversários, primeiro atrás de Kristoff , depois saltando para a roda de Greipel, a 400 metros,para atacar a duzentos a sua distância charneira, para a busca do triunfo.

Um triunfo importante para o britânico, pois tão cedo os sprinters não terão oportunidade de brilhar. Cav sabia que, se não fosse hoje, muito dificilmente no futuro poderia vencer uma etapa no Tour. Conseguiu os seus intentos obtendo o 26º triunfo no Tour e o terceiro da sua equipa na prova, um dos melhores resultados da formação belga nos últimos anos no Tour. Tiudo isto somado a dois dias de amarelo, fazem da formação de Patrick Lefévere a mais rentável até o momento.

Amanhã, a chegada será para outro tipo de ciclistas, mais potentes, onde se avistarão nos primeiros lygares os favoritos ao triunfo final. O Mur de Bretagne, com os seus dois kms de extensão e com uma pendente média de 7% encarregar-se-ão de fazer a seleção.

Quanto aos portugueses tiveram vida facilitada hoje, recuperando das agruras da vida, aproveitando poara retemperar forças e curar feridas. Dos quatro, só José Mendes cortaria a meta fora do pelotão, mas a escassos 25 segundos do vencedor. Esperemos para amnhã, uma etapa em que Rui Costa poderá ter uma palavra importante na sua discussão.

Sem comentários:

Enviar um comentário